sábado, 15 de maio de 2010

O centro antes da Virada começar

sábado, 15 de maio de 2010
Três horas antes do início da Virada Cultural, percebi que ainda não havia almoçado e fui até o tradicional Bar Estadão matar a fome com o famoso sanduíche de pernil. Desde de a década de 1960, quando a redação do jornal O Estado de SP funcionava no prédio vizinho, o bar reúne todo o tipo de gente - jornalistas, estudantes, office-boys -, e assistiu, junto com os frequentadores, o centro da cidade mudar bastante.


O Bar Estadão, três horas antes da Virada Cultural, com movimento habitual. "Durante a madrugada, com a Virada, isso aqui vai ficar lotado", prevê um dos garçons que me atendeu, com o semblante de quem estava imaginando o apocalipse. 

No caminho de volta para o "QG" do Geocidade, resolvi dar uma volta pelo centro e o encontrei, como de costume, como lugar de passagem, com as praças onde irão acontecer os eventos da Virada quase vazias. Fiquei imaginando, enquanto tirava algumas fotos, como que aquele lugar estará em algumas poucas horas, quando milhões de pessoas começarem a brotar das estações do metrô.


A Praça da República, onde está uma das atrações principais da Virada, às 15h. Apenas as equipes técnicas das emissoras de TV ocupam o lugar, embora a praça estivesse aberta para o público, como num dia normal. Em poucas horas, um lugar que é tradicionalmente usado como passagem terá cada metro disputado por milhares de pessoas, ao som do samba.


A Praça Dom José Gaspar jamais teve tantos assentos disponíveis como durante a Virada, quando as pessoas são estimuladas a utilizar as praças do centro.

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