quarta-feira, 28 de abril de 2010

Postes

quarta-feira, 28 de abril de 2010
Cabos de internet, de telefone e de energia elétrica. Pipas, tênis e pombos sobre as nossas cabeças. Anúncios de cartomantes, promessas de amor e santinhos de candidatos colados há anos. Os postes disputam espaço com os pedestres e os camelôs nas calçadas das grandes cidades. 
O aglomerado de fios já se tornou comum na paisagem urbana. Os postes só são percebidos quando instalados na frente das nossas garagens ou, então, quando um motorista comete alguma barbeiragem, atingindo e, vez ou outra, derrubando esses pilares de concreto que sustentam tantos serviços tidos como essenciais na cidade.
Quase ninguém questiona a feiúra desse monte de fios entrelaçados e o espaço que os postem ocupam nas vias públicas, geralmente espremendo os pedestres contra os muros ou lançando-os na avenida. Só mesmo alguns bairros nobres da cidade adotam a opção de enterrar os cabos, que, por sinal, é a mais conveniente contra os efeitos das chuvas características das regiões tropicais. Que tal se, no lugar dos postes, fossem plantadas árvores? (Foto: Madasor)

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